domingo, 29 de maio de 2011

DÉCIMO FICHAMENTO (GRAÇAS A DEUS)

Polimorfismo genético associado à doença periodontal na população brasileira: revisão de literatura
HOÇOYA L. S. ; JARDINI M. A. Polimorfismo genético associado à doença periodontal na população brasileira: revisão de literatura, Rev Odontol UNESP. 2010; 39(5): 305-310
“O polimorfismo genético é a variação genética na sequência de alelos, na sequência de bases nucleotídicas ou na estrutura cromossômica, que ocorre com uma frequência maior que 1% na população7. O tipo de polimorfismo em evidência na literatura é o de base única, conhecido como Polimorfismo de Nucleotídeo Único (Single Nucleotide Polimorphism - SNP), que consiste em uma variação da identidade de um nucleotídeo singular num sítio particular do genoma8.”(p4)
“Dentre os estudos desta pesquisa, apenas três incluíram fumantes em suas amostras. De acordo com Moreira et al.4,15,24, a associação do polimorfismo genético com a doença periodontal é mais evidente quando os fumantes foram excluídos do estudo, assim como no estudo de Kornman et al.11, que confirma a importância do fator de risco e que sugere que o tabagismo pode ocultar a relação polimorfismo-doença4,14,15,24. Substâncias como a nicotina, o monóxido de carbono e o cianeto de hidrogênio podem agir como vasoconstritores, resultando na isquemia do tecido, na redução da resposta vascular inflamatória através da redução de citocinas pró-inflamatórias e na diminuição dos sinais clínicos de inflamação e do reparo celular. Além disso, sustenta-se que elas ajam diretamente sobre os macrófagos e fibroblastos, resultando num retardo no reparo. Os fumantes possuem ainda uma diminuição no número de linfócitos T auxiliares e a utilização do tabaco também pode prejudicar a quimiotaxia e a fagocitose de fagócitos periféricos da cavidade oral.”(p.22)
“Segundo Nevins, Nevins43, a presença de um polimorfismo genético não deve ser considerada como diagnóstico para a doença periodontal. Ele deve atuar como indicador de prognóstico, auxiliando o profissional a optar pela melhor conduta de tratamento, uma vez que a escolha da terapia é baseada não só na destruição periodontal que o paciente apresenta, mas também no seu risco de desenvolver problemas periodontais mais severos.”(p.28)
Fonte: Faculdade de Odontologia, UNESP – Univ Estadual Paulista, 12245-000 São José dos Campos - SP, Brasil e-mail: jardini@fosjc.unesp.br

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